Caçadores vorazes, os escorpiões são artrópodes que estão na terra há mais de 400 milhões de anos. Da classe dos aracnídeos, seu corpo é composto por dois segmentos (cefalotórax e opistossoma), quatro pares de patas, dois pedipalpos (ou garras) e uma cauda alongada com um ferrão (acúleo) na ponta.
Embora tenham um par de olhos no centro da cabeça e mais alguns nas laterais, não possuem uma boa visão. Seu comprimento médio é de sete centímetros. Sua cor varia de marrom amarelado a preto, conforme a espécie. Seu veneno é produzido e armazenado em duas glândulas localizadas na vesícula (que fica na parte globular próximo ao ferrão).
Estima-se que existam mais de duas mil espécies no mundo, mas apenas cerca de 40 representam risco para humanos. No Brasil, há aproximadamente 150 espécies descritas.
Carnívoros, alimentam-se de insetos – em especial baratas –, aracnídeos (inclusive da mesma espécie), lagartos e pequenos roedores. São predadores noturnos, que utilizam a picada para paralisar a presa. Também podem usar esse artifício como defesa (contra seus predadores). Embora não seja comum, eles picam humanos para se proteger.
Podem ficar meses sem se alimentar – eles diminuem seu ritmo metabólico para resistir a longos períodos de jejum.
Seu veneno é fatal para a vítima, mas em humanos os sintomas podem ser: dor localizada, dormência, inchaço e formigamento. Problemas mais graves incluem vômitos, alteração na pressão arterial, inquietação etc. Em pessoas alérgicas ao veneno, a picada é mortal.
Nos pets, a picada dificilmente causa morte, mas pode representar risco letal a depender da espécie do escorpião e da quantidade de veneno inoculado. Por isso, é importante verificar alteração em seu comportamento: choramingo, convulsão, cansaço e tremores são algumas reações possíveis.
Devido a suas habilidades de sobrevivência, conseguem viver em ambientes e ecossistemas diversos. Mas essas pragas abrigam-se especialmente em regiões quentes e secas. Escondem-se em tocas, embaixo de rochas e troncos.
Acessam às habitações em busca de alimento ou abrigo. Entram por vãos e aberturas de portas, janelas e rachaduras (no caso de edifícios). Uma vez dentro do ambiente, escondem-se em roupas, sapatos e mobílias. Em quintais e áreas externas ficam em vasos de plantas, pilhas de madeira etc.
São extremamente resistentes (tratamentos químicos não são capazes de combater essas pragas) e podem ficar dias sem respirar. Daí a importância de se conhecer seu comportamento para o combate adequado.
A reprodução dos escorpiões pode ser sexuada ou assexuada, conforme a espécie. O primeiro caso ocorre por meio do acasalamento entre o macho e a fêmea. O segundo acontece por meio de partenogênese – a fêmea fecunda sem precisar do macho (essas espécies são mais difíceis de controle).
Fêmeas que reproduzem de forma sexuada podem comer o macho após a cópula.
Existem espécies ovíparas e ovovivíparas (a maioria) – o embrião se desenvolve no ovo que eclode dentro da mãe.
Uma vez fora do ovo, os filhotes ficam no dorso de sua mãe até que a primeira muda ocorra e seu exoesqueleto endureça. Os filhotes são idênticos aos adultos, porém bem menores (ninfas).
Vivem aproximadamente cinco anos.
As espécies de importância médica são: escorpião amarelo (Tityus serrulatus), escorpião do Nordeste (Tityus stigmurus) e escorpião preto (Tityus bahiensis).
As duas primeiras são espécies partenogênicas.
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